quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

VISÃO DO CAOS REFINADO

Cansei de exaltar a fidelidade humana nas puras curvas da falsidade ideológica, o bêbado que perde a noção ás vezes perde bens, a puta que pariu a 4, aquele que nunca bebeu e deu um showzinho básico que atire a primeira tonelada de pedras ou aquele que quando bebeu te chamou de amigo e depois que acabou te virou as costas, já não precisamos mais, o novo é refinar o sangue e tudo de podre que há nele, axo isso daki uma merda mas é minha expressividade momentânea da vergonha que posso ter causado a pessoas que no final não souberam me interpretar e viraram as costas, a merda bando de impostores e vitimados da consciência delinquente alheia, talvez se começássemos a disfarçar nossas crises poderiamos ficar pra beber mais um copo de qualquer destilado e passar mal até cair na risada novamente, foda-se. Aqueles que digo de meus viverão por muito tempo talvez com a minha psicose ou com todo o meu amor. Lamentooooooooooooo

Felicio Bianchini

terça-feira, 30 de outubro de 2007

BANGALÔ

Estou ouvindo Beethoven logo de manhã de uma noite que passara em branco, pelo jeito devem estar rindo da minha cara lá fora na terra dos que ainda um dia vão ser comidos pelos bichos a sete palmos do chão gélido da mortalidade. Logo recorro aos meus livros e fico ali submerso na inigualável imensidão da ilusão passageira, histórias longas demais que chegam sempre á um final feliz, sem solidão, sem preconceitos, sem ilusão, sempre correta, a vida continua a ser uma sementinha a ser cultivada pra depois morrer de sede, de fome ou de infecção generalizada. Ligo a tv, só desgraça, putaria, reality shows baratos, como entrar dentro desse mundo imposto pra você, não vejo graça em nada então desligo e da sala vou pra cozinha comer e comer mais e mais, satisfazer o ego da minha ansiedade com aquela vaca que foi morta pra matar a minha fome. Ainda não consigo ver graça nas coisas pra mim o verde é pálido demais da conta, o amor anda gelado sem fogo pra queimar meu baseado, não fumo. Tudo dentro de casa vai ficando vazio sem graça, podre, inútil, resolvo sair, pessoas do lado de fora se espantam e entram pra dentro de suas casas pra ficar rindo da janela, o mundo se revolta contra mim e eu contra ele, sento debaixo de uma marquise e começo a escrever mais um dos meus contos sobre a vida e depois mando mais uma vez pra ser criticado em uma revista famosa. Na verdade adoro críticas talvez porque não me conheço direito então fico sempre recebendo a palavra dos outros como a última pra mim no meu trabalho. Depois de uma semana de espera vejo meu conto publicado na revista com aceitação de 100% da crítica, da noite pro dia viro escritor dessa revista famosa, minha vida vira de cabeça pra baixo, pessoas me pedem autógrafos e já não entram mais pra dentro de suas casas com medo de mim, não riem da minha cara feia ou da minha barriga gorda, querem um pouco de mim pra eles, querem tirar pedaços do meu talento. Volto á marquise começo um novo conto e nele falo das pessoas que são massacradas pela aparência pelo simples fato de não terem oportunidade e são julgadas como á escória podre do fundo do seu quintal, ganho mais um prêmio e deixo meu humilde bairro pra trás e com ele as pessoas falando de mim com admiração, respeito e amor, pois um dia vão ser eles que irão propagar meu nome naquele lugar.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

AMOR

Amor que é amor por si só já diz sem pedir,
Amor que se sente é aquele amor verdadeiro que não mente,
Amor que não mente não julga nem desconfia,
Amor que se dá não se doa se propaga,
Amor assim é sempre bem vindo, sempre querido,
Amor assim é o que eu sinto, quando meus olhos se abrem,
Amor eu sinto até quando minto com a maior sinceridade,
Amor pra quem quer, amor pra quem precisa,
Amor pra que duvida, amor pra quem acredita,
Amor de raça, amor de fé, amor de graça,
Amor solene, amor pela pátria, amor desgraça,
Amor á quem, amar á quê, amar porquê?
Amor vilão, amor bandido, amor pecador,
Amor de vida, amor de morte, amor de foda,
Amor por você, amor por mim, amor por ele ou ela,
Amor recíproco, amor não recíproco, amor...
Amor...somente isso, fundamentalmente, isso.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

SÍNDROMES

Sabe quando tudo vai ficando vazio, quando vai ficando mono, uno, um, núcleo de tudo e a gente se sente a pessoa mais errônea do mundo por tentar varias vezes e sempre da essa sensação de perda ou arrependimento que feri á dentro esse coração chagado de tanto pulsar em vão por aquilo que a gente já sabe que não volta mais. Sempre derivamos tudo de momentos bons, ruins, proveitosos ou arrependidos, sempre causamos estes sentimentos absolutos e referenciamos tudo a eles porque na verdade é tudo que se aprende com eles, com isso, aquilo e sem mesmo sentir de verdade eles estão lá talvez desencadeando uma síndrome do pânico que você não estava por esperar, um momento de sofrimento por nada, por não ter nada biologicamente errado mais está lá e você sente o mundo se abrir aos seus pés e aquilo te sufoca talvez porque você parou de fumar ou deixou a última carreira de pó há meses. Como podemos ser tão errados naquilo que mais adoramos, talvez porque faz mal e é assim que você se sente agora que não tem mais, mal. O que fazer com os amigos que ainda estão nesse circulo vicioso que você acabou de sair... O que fazer com eles, dar um tempo, fugir, se deixar levar, não ter cabeça, perder a cabeça e voltar com eles naquilo que te fez mal e ainda os deixar bem. Ás vezes da um medo, de perder pessoas que amamos por algum tipo de distúrbio nosso, será que o caminho está longo, até quando isso fará parte da minha alma viva pedindo por socorro. Ainda espero olhando para o relógio da sala de estar verificando meus batimentos cardíacos.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

CRÔNICAS CONCLUÍDAS DE ALGUÉM NO OUT

É apenas uma idiotice deixar de beber a vigésima quarta garrafa de cerveja quando você já bebeu vinte e três, seria quase um afronto ao ego ficar por uma ou não beber uma caixa com vinte e quatro pra se divertir, chorar, vomitar no pé da namorada ou esperar a próxima carreira de cocaína entrando no seu delicado nariz pra fazer bonito porque vinte e quatro horas por dia em alguns dias da semana você se acha feio, ridículo, tímido ou depressivo demais. Talvez seja apenas pra descarregar as emoções acumuladas durante toda semana estressante que você viveu tomar até cair pra dignificar a incompetência de ser racional o bastante pra não deixar de ser o que virou. É fácil quando se tem sangue correndo nas veias abusar da carne pra satisfazer o ego, até quando será um domingo depressivo que não se consegue nem sair da cama pra ver a vida crescer pelos cantos ou tomar uma outra direção, será que os meios estão tão fluentes nas vidas das pessoas que elas estão se esquecendo dos fins, do fim e não se preocupando com possíveis futuros auto-destrutivos viagens sem volta, subconsciente destruído pela sua brisa no fim de tarde depois de você ascender um baseado finíssimo que fez com que você esquecesse que hoje era o aniversário de casamento de seus pais e eles estavam te esperando enquanto você comia feito um porco e dormia pra curar o cansaço de tanto rir do nada. Alias seria realmente isso que sobraria pra pessoas como você ou quem é ridiculamente incapaz de deixar de ser o bobo da corte da vez. Talvez os embalos de sábado à noite tenham ficado clichê demais, talvez queiramos algo demais que nem sabemos ao certo mas simbolizamos com nosso brinde de sempre e assim será até quando estivermos satisfeitos ou finalizados pelo esquecimento.

terça-feira, 28 de agosto de 2007

CRÔNICAS CONCLUÍDAS DE ALGUÉM NO IN

Meu bem simples por si só como é tão bom olhar e saber que posso te tocar quando acordo, saber que posso te beijar por fins conclusivos pelos atos arredios da gente que quando quer sempre vira inocente ou bicho do mato sem motivo ou preocupação. É tão bom quando chego a te abraçar que meus ossos se quebram por dentro de tanta sensibilidade que eu sinto, é bom quando se tem alguém pra compartilhar os momentos, é seguro quando você está por perto. Hoje eu sei que posso dizer as pessoas o quanto sou afetado por essa coisa chamada união, paixão, amor, sei lá coisa boa de sentir, como é bom não estar mais procurando por alguém que me faça feliz e sim estar gozando dessa alegria sem ter hora pra acabar com alguém presente. A vida é sempre uma surpresa atrás da outra, somos esse anexo dela e podemos senti-la por perto a cada segundo que passa, lembro antigamente quando era só eu e minha família, papai, mamãe, irmãos, tudo era tão bom também, era azul bebê, como tenho às vezes saudades de ser criança novamente brincar na terra ver o mar pela primeira vez de novo, tudo isso é importante, foi e sempre será, na minha vida, as experiências vividas. Nesses meados de 30 anos de idade o que poderia fazer pra balancear o que vivi, exatamente nada, eu vivi, chorei, apanhei na escola, ganhei flores e mais um monte de coisas boas e ruins, assim deixo escrito pra todos que me conhecem, dê flores, chore, bata também mais acima de tudo viva sempre, se não for buscando, agradecendo por todos os dias que você faz parte dessa vida nessa imensa bola de ar.

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

O CUMULO

Poupe-me disso, chega de entranhas sofisticadas pra dar glamour ao ato, entranha é entranha e rabo é rabo, menos sofisticado só que mais detalhado. No berço dessa era aquecida meu quinhão só significa pra comprar um ventilador de teto pra refrescar meu rabo senão, tenho que viver como os outros cheios de fogo no rabo que não são capazes ou estão sem o que fazer da vida, sonhando com o próximo gozo acumulado na corrente da vitória que se acaba por uma salva de palmas esquecidas na última fileira do cinema. O estrabismo das pessoas do século XXI chega ser tão medíocre que a satisfação plena se acaba por instantes depois de bater a porta de um carro desconhecido ou de tomar um LSD pra cair nos braços de um amigo patético que por pena acaba por segura-lo. Quais as razões de estarmos alimentando o caos, será a pura e inigualável vaidade pessoal, queremos tanto que as pessoas nos olhem que acabamos deixando de nos olhar, não no espelho mas por dentro da carne fresca onde mora alguém chamado eu. Vamos aplaudir o Corinthians que acabou de marcar um golaço, vamos repudiar o Palmeiras que tem uma torcida capaz de matar pela derrota, vamos aplaudir você que acabou de tomar um LSD e fez com que sua família te levasse pra clínica de neuróticos, vamos aplaudir mais uma vez você que comprou cocaína final de semana passado e foi conivente com algumas das milhares balas perdidas que passam sobre nossa cabeça nesse momento, vamos aplaudir a tudo isso e meter o pau no governo mais uma vez, tudo é mais fácil quando a gente tem alguém pra culpar como se não bastasse a perícia somos peritos inigualáveis pra botar a culpa e fugir das responsabilidades. O amor não existe mais hoje em dia como uma forma de carinho e compreensão, essa palavra está sendo mudada talvez para, ego pessoal, satisfação garantida ou seu dinheiro de volta, amor é prosa, me poupe de tanta ignorância se apanhou é porque foi merecido, se bateu não devia, até quando vamos ser cegos e não enxergar que estamos sem rumo. Diretas Já!!!

terça-feira, 14 de agosto de 2007

GAROTO PRODIGIO

Hoje desci do ônibus e sai em direção ao centro, pessoas maquiadas, até vi alguns homens de peruca, salto alto, mulheres de botina, axei tudo muito estranho, olhavam pra mim com ar de felicidade, alegria, tinham nos olhos além do rimel um ar de paz.
Fui logo em direção a casa da minha tia, nunca tinha ido a São Paulo, depois de muito tempo de vida pisei na terra da garoa, era domingo e tinha muita gente na avenida, pessoas travestidas em pleno meio de ano, o carnaval ja tinha acabado a mêses, juro que fiquei sem entender. Bem, está certo que do lugar que vim jamais tinha visto nada igual na minha vida, uma festa abrangente cheia de colorido homens e mulheres se beijando na rua, nossa confesso que pra mim foi horrível aquelas cenas, tinha até homem com homem e visse versa, fiquei totalmente chocado, mas gostei de chegar em São Paulo e ver que me recebiam com alegria sem me desrespeitar, isso porque do lugar que venho muito pouco eu tenho pra mostrar ou ficar alegre assim, não que eu seja uma pessoa triste, não é isso mas é que tudo lá é tão cinza, o verde das matas nunca me deram um mínimo de esperança, quando vi aquelas cores...percebi como a vida é boa, como é bom aproveitar ao máximo minhas mãos calejadas do canavial para coloca-las pra cima e me unir aqueles que festejam o bem.
Cheguei na casa da minha tia bem depois do previsto, ja era tarde e ela estava em prantos querendo saber aonde eu estava, que eu não devia ter demorado, ligou até para os meus pais no interior...bem melhor seria se não contasse, o escândalo teria sido menor com certeza.
Meu primeiro dia na capital das capitais tinha sido totalmente colorido, me deu a vontade de nunca mais voltar a ver cabos de enxada ou o verde das falsas esperanças, nunca mais tive vontade de voltar, descobri que minha vida tinha que ser colorida e menos sofrida, tinha que fazer valer a pena e nunca mais voltei, hoje meus pais vem me visitar, sou formado em engenharia civil e terminei um grande túnel no centro dessa grande metrópole, esses dias.

quinta-feira, 12 de julho de 2007

AS ROSAS E SEUS ESPINHOS NECESSÁRIOS

Eu saio pra respirar e acabo me sufocando mais,
Eu estou certo de que a sua certeza é real e cruel,
Acabo me sufocando de novo e além do que era pra mim,
Os presságios começam a aparecer e assim começo a morrer,
Sim, morrer pelo gosto amargo que talvez tenha causado,
Pelo sofrimento calado que quando estravazado eu tenha tido ódio,
Por mim.


A manhã cheia de flores está brilhando de alegria,
Já é mês de Outubro e sinto que o mundo brilha mais,
Há uma satisfação de viver intensamente o tempo perdido,
As borboletas em cadência á expor a beleza da vida, vivem,
Pena das borboletas que apenas vivem algumas semanas para nos dar esse prazer,
Gostaria que fossem eternas, todas elas e fizessem com que toda manhã fosse igual,
A esta.


Naquele momento que entrei no carro tinha já a certeza,
Tinha vários lados de uma moeda, mas somente conseguia ir,
Quando se perde na vida não se sabe mesmo pra onde ir, se vai...
Um prazer gostoso é aquele que se dedica e recebe, é dar e receber,
Quantas portas de carro bati e quantas portas bateram na minha cara,
Hoje bato um bolo, uma porta e nem preciso pagar motel,
Pagam por mim.


Foi quando eu vi meu filho na calçada que o tempo parou,
Não era capaz de nada naquele momento, era ele e eu,
Ele sangrava muito e não respondia mais "mãe, Mãe",
Estava calado e eu comecei a chorar e me culpar por talvez não...
Vi uma imagem de Nossa Senhora Aparecida,
E ajoelhei enquanto ele entrava na sala cirurgia,
Só saí dali quando tive a notícia de que ele havia morrido,
A bala tinha atingido um orgão importante e ele não resistiu,
Naquele mesmo dia velei meu filho e voltei pra casa onde outros vários naquele mesmo dia,
Tinham tido o mesmo fim.


Olá amiguinhos, hoje é dia de alegria, o circo está na cidade,
Moças e rapazes, venham assistir as mais belas atrações,
Tem pipoca e algodão doce, tem palhaço sim senhor,
Venham, venham e aproveitem...


Foi quando eu comecei a consumir demais que já estava perdida,
Sempre quis trabalhar no zoológico sabe, cuidar dos animais e tal,
Conheci uma galera irada, antenada em todos os tipos de informação,
Fumei maconha com eles, confesso que me deixava relaxada, pensativa,
Não por menos quis me satisfazer mais e mais comecei a me satisfazer,
Usei cocaína, o lance era demais tipo uma coisa de me deixar fora de meus problemas,
Quantas baladas o pó me deixou a melhor pessoa do mundo, nossa, várias,
Eu não conseguia parar de usar pó e álcool todo fim de semana até que fui apresentada,
Ao crack, o mesmo efeito da cocaína só que vc não consegue parar de usar, porque ao contrário,
A cocaína demora pra passar o efeito mas o crack é instantâneo, fiquei dois dias sem dormir,
Minha mãe me prendeu no pé da mesa com uma corrente e chamou a polícia,
Fui pra uma clínica, me reabilitei e hoje,
Vendo armas.


Tudo aqui é obra de ficção mas pare pra pensar o quanto isso é real.

quinta-feira, 31 de maio de 2007

AO AMANHECER DO DIA

Pláh pláh pláh, tiros rodeiam o morro das uvas, o que será que está acontecendo, diz Robert. Tiros invadem e retorcem o preocedimento do cotidiano de uma fazenda feliz em Torrance Ville. - Será que está chegando á nossa hora, será que são ladrões, o que será que está acontecendo lá fora? O som fica mais evidente agora, se aproxima e o pai de Robert se põe a olhar pela rachadura na parede da casa. "Ó meu Deus é uma mulher e um cavalo, e está olhando pra cá". Nem mais um sussurro se encontra na casa, uma mulher, porque o avassalador tiroteio e agora em frente da casa dos Pilcher’s. Ela desce e com uma única palavra em ressonância altamente eficaz grita - Robeeeeeeeeert!!! Ele estremece, "não pode ser, eu fiz tudo errado e agora minha família está sob a condição de Eva Tron". Seus destinos por antes pertenciam um ao outro e agora porque será o estalar dos tiros, Robert já sabia e tinha que sair pra fora da casa com a alma entregue na bandeja ou sua família pagaria um preço muito alto. Ele saiu, e pra fora da casa ficou a olhar pra Eva Tron, sua família assistia a coisa mais estranha já acontecida dentre os Pilcher's. "Ande faça agora, eu sou merecedor do seu ódio do seu repugnante respeito que não tenho em minhas mãos", Eva sacou a arma, "ande faça logo eu te traí, eu traí sua confiança, você me disse que se algum dia eu fizesse isso com você, no mesmo momento seria um homem morto mas eu não te amo Eva, eu não consigo viver com essa mentira e se não á contei foi por medo, mas agora você tem a arma na sua mão, faça"! E com a última bala no revólver Eva estourou os miolos, seus próprios miolos e caiu em frente ao único amor que tivera em sua vida e que acabara de dizer á ela que não mais tinha seu amor. Todos sairão pra olhar, chocados e em prantos pois a bala era pra Robert, Eva Tron estava morta e em sua própria cela de montaria havia deixado um bilhete cor de rosadizendo: - "Eu te tive como o amanhecer do dia e agora você só tem a si mesmo e um corpo sem valor jogado na sua calçada".

quinta-feira, 17 de maio de 2007

HISTÓRIAS DE CAROCHINHA

Digamos que alguns momentos ruins vão ficar pra trás, sonhamos que pelo menos algum dia chegará para os justos, são tudo histórias meu filho, meu alter ego devasso, tudo vai ficando pra trás com marcas, ou escondidas em nosso subconciênte, então o que realmente importa? É vc que vai me dizer, afinal acabamos de nos conhecer, sou "aquele" que vai mudar seus conceitos ou serei aquele dependerá da sua ajuda pra me aconselhar melhor das coisas que giram ao meu redor. Pra que tanta filosofia barata quando o melhor que tenho que passar pra vc é ser eu mesmo e através disso se vc não for com a minha cara, o que eu posso fazer, é totalmente a sua opinião, mas tem um porém, se meu nome for pra boca do sapo, eu desço do céu e te pego no inferno, afinal é a minha opinião, não é?

quarta-feira, 9 de maio de 2007

CARTAS Á OUTREM

Vivo sonhando por aí em busca de um algo mais, estou seguindo as direções ditadas pela minha razão, o estar fixado é o mesmo que ter atraido mas se eu não consegui fazer isso,
é porque meu pensamento foi desviado. Transgredir as posssíbilidades quando estou tomado pela emoção, não quer dizer que não estou na minha razão, é apenas uma consequência de um ato impensado, quando apenas eu queria te ter ainda mais mesmo sabendo que você não iria ficar, venho sonhando mas só sonhar não basta, tenho que aprender a ter o que tenho e dar valor, significativo pra ambos só que mais pra mim, porque eu estou atrás de um significado pra te manter do meu lado, e talvez por isso vivo sendo imaturo comigo, com você, com o mundo,
quero que você suma da minha vida ao mesmo tempo quero te agarrar em meus braços,
e sorrir, chorar, sair pra comemorar, mas você a cada dia que passa me deixa de fora e pra fora vou ficando, da sua vida, dos seus cachorros, do amor, do significado perdido, pelas minhas palavras.

sexta-feira, 27 de abril de 2007

NAVIO PIRATA

A volta regenerada dos ladrões sempre causa medo dentre os castos, em uma ilha distânte do mundo antigo, Oslo o pirata mais temido do mundo se esconde em meio a barras de ouro e pedras preciosas, saqueadores de recompensas, a justiça é feita através de quem tem mais não paga, Oslo cobra, e cobra caro pela liberdade de seus fiadores, talves por isso o medo.
Um mundo cheio de pagãos que são estirpados cruelmente pelos seus próprios bens, todos roubados, mutilados, presos os seguidores mesmo que contra, dos piratas.
Damas e Xadrez, Piratas e Recompensas, tudo tem dois lados pra Oslo, ou é a jóia ou a morte, talvez por isso foram extintos e seus seguidores pagaram pela liberdade.
Hoje tudo é obra de perseguidores do ouro perseguido por Oslo, o mundo sempre gira na mesma moeda, a mais valiosa possível sempre. Nossos oceanos estão cheios daquilo em que um dia vários piratas tiraram da vida de várias pessoas, no mundo antigo assim como no de hoje a sociedade só trocou seus nomes de piratas para políticos, talvez por isso nos tirem quase tudo que nós temos construido até hoje e assim será, pra sempre ou pelo menos até quando tomarem o minimo de senso de pobreza.

sexta-feira, 13 de abril de 2007

A FARPA

A farpa enobrece o ser eu diante da dor superada por mim perante aos outros, um suspiro, um carrossel de suspiros gira em torno desse eu entorpecido pela glória do último fim de semana. Uma droga a mais, minutos a menos a glória de estar sentindo essa felicidade abaca com a minha cara no domingo de domingão desgraçado pela minha desgraça. Não sou extremista, me cuido, depois das sete da manhã eu durmo, quanto ja levei essa vida de boêmio bebado, ahhh meus vinte e poucos anos como ando por aí tentando te encontrar novamente, mas não volta e não há de voltar pra uma alma jovem com um corpo acabado pelos prazeres proibidos e letais. Como essa coisa me leva a um lugar diferente, branco, madeira lisa mas cheia de farpas por trás, eu tento mas não consigo, sigo mas não chego, ouço mas não falo, cheiro mas não sinto, amo mas não sou amado. Uma boa história pra começar o dia é ter farpas entre as que ficaram no dia anterior, porque dói, enquanto você sonha.