sexta-feira, 13 de abril de 2007

A FARPA

A farpa enobrece o ser eu diante da dor superada por mim perante aos outros, um suspiro, um carrossel de suspiros gira em torno desse eu entorpecido pela glória do último fim de semana. Uma droga a mais, minutos a menos a glória de estar sentindo essa felicidade abaca com a minha cara no domingo de domingão desgraçado pela minha desgraça. Não sou extremista, me cuido, depois das sete da manhã eu durmo, quanto ja levei essa vida de boêmio bebado, ahhh meus vinte e poucos anos como ando por aí tentando te encontrar novamente, mas não volta e não há de voltar pra uma alma jovem com um corpo acabado pelos prazeres proibidos e letais. Como essa coisa me leva a um lugar diferente, branco, madeira lisa mas cheia de farpas por trás, eu tento mas não consigo, sigo mas não chego, ouço mas não falo, cheiro mas não sinto, amo mas não sou amado. Uma boa história pra começar o dia é ter farpas entre as que ficaram no dia anterior, porque dói, enquanto você sonha.

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